O Centro Histórico de Itaboraí, localizado na Praça Marechal Floriano Peixoto (antigo Largo da Igreja de São João Batista) é composto por um destacado conjunto arquitetônico do Período Colonial Brasileiro. Pode-se começar o passeio pela Igreja Matriz de São João Batista, instalada no local onde Itaboraí foi fundada. Caminhando até o prédio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, tem-se um exemplo de casa térrea daquele período. A casa de cultura Heloisa Alberto Torres possui um fabuloso acervo bibliográfico e mobiliário. O Teatro Municipal João Caetano remete século XIX, quando Itaboraí era freqüentado pela Família Real, que ia à cidade especialmente para assistir as encenações do teatrólogo. Lá, hospedavam-se na residência do Visconde de Itaboraí. A Igreja de Nosso Senhor do Bonfim foi construida no século XVIII, enquanto a fonte da Carioca guarda a lenda de uma passagem secreta. |
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Igreja Matriz de São João Batista Horário: Missas de 2ª a 6ª feira às 08:00 e 09:00h , sábados às 19:00h e Domingo às 07:00 e 18:00 hs |
Prédio da Sec. Municipal de Educação Típica casa térrea do Período Colonial, é um belo exemplo de resistência de pessoas da classe social intermediária da época (artesão, artistas, funcionários péblicos, etc.). A casa que pertenceu a saudosa professora Paulina Porto - incentivadora da Banda de Música local - foi adquirida e reformada em 1986 no Governo de João Batista Cáffaro, após a morte de sua filha D. Lilita Porto e abriga desde então a sede da Secretaria de Educação. Em seu interior, encontra-se uma pintura do Marechal Floriano Peixoto, de August Petit. |
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Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres Embora tenha sofrido consideráveis modificações arquitetônicas ao longo dos anos, este típico sobrado do século XVIII, característico de residências de pessoas abastadas na época, mantém intactaa sua fachada. Abrigando hoje a Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, administrada pela Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, este monumento doado ao IPHAN por Heloísa e Maria Alberto Torres, filhas de Alberto Torres, ex-ministro e ex-presidente da Província do Rio de Janeiro, possui um fabuloso acervo museológico e uma significativa coleção de livros periódicos, fotografias e documentos pertencentes à família Torres, ainda em processo de catalogação. A casa dispõe de salões para exposições temporárias de artes plásticas, duas salas permanentes de pesquisa: a sala da Memória e a Sala Família Alberto Torres, uma sala permanente de arte sacra, além de jardim externo, para eventos musicais e teatrais. |
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Teatro Municipal João Caetano O dia 24 de abril de 1827 marca da inauguração deste teatro, construído pelo coronel João Hilário de Menezes Drumond e a estréia de João Caetano dos Santos - considerado maior teatrólogo brasileiro de todos os tempos. Após passar por reformas em 1920 e mais tarde em 1927, que modificam sensivelmente sua fachada original, acaba sendo demolido em 1974, quando encontrava-se em ruínas. A partir de 1984, o teatro começa a ser reconstruído no governo do então prfeito João Batista Cáffaro. Este teatro, um dos mais antigos do país e o primeiro a levar o nome desse ilustre itaboraiense, nascido a 27 de janeiro de 1808, na Serra do Lagarto, era frenqüentado pela família Real no século XIX, quando vinha a Itaboraí especialmente para assistir as encenações do famoso João Caetano. |
Igreja de Nosso Senhor do Bonfim |
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Prédio da Câmara de Vereadores Construída em 1840 para abrigar a Casa de Câmara e Cadeia Pública da recém-criada Vila de São João de Itaboraí (1833), eeste belo exemplo de arquitetura neoclássica, projetada pelo Major Julio Hoellerm foi Tombado como Patrimônio Histórico Estadual pelo INEPC em 1979. Em 1962, passa a ser também ocupada pela Prefeitura Municipal, que na época realiza reformas de adaptação. Em 1994, com a inauguração do Centro Administrativo, a Prefeitura desocupa o prédio, que passa a ser utilizado unicamente pelo Poder Legislativo em 1999, sendo a Câmara de Vereadores presidida por Renato Ferreira, o prédio passou por um processo de restauração sob a orientação técnica do INEPAC e do Departamento Geral de Patrimônio e Turismo de Itaboraí. |
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Prédio da Governadoria Municipal Típica residência apalacetada do fins do séc. XVIII, construída provavelmente entre 1803 e 1810, foi, segundo o Iventário da FUNDREM, a residência do Visconde de Itaboraí - o primeiro Presidente da Província do Rio de Janeiro e ministro por mais de dez vezes - e servia de hospedagem para Família Real quando em visita a Itaboraí. Tombado como Patrimônio Histórico Nacional pelo IPHAN em 1964, foi desapropriado e declarado de utilidade pública pela Prefeitura em 1966, passando a ser utilizado como casa de caridade. Dois anos depois, o prédio sofre incêndio, ficando em estado de ruínas, sendo doado então ao Governo Estadual, que nele realiza obras de reconstrução, adaptando-o internamente oe seu novo uso como Fórum, cuja inauguração se deu em 197. Após ampla reforma, a 16 de junho de 2000, no governo de Sérgio Soares, o prédio passou a ser a sede do Executivo Municipal. |
Fonte da Carioca Localizada fora do Centro Histórico, ao lado do Colégio Cenecista Alberto Torres, a Fonte Carioca, reformada pela Prefeitura em 1986, guarda uma relação lendária com a Praça, em função da existencia de uma passagem subterrânea que une a Fonte a Igreja Matriz de São João Batista. Pesquisas, revelam ser um canal de escoamento de água da sacristia da Igreja para a Fonte. End: Av 22 de Maio - Centro ( ao lado do Colégio Alberto Torres |
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Historiador: Carlos Cabral
Fotos: Flavio F. de B. Coelho |